ID@Xbox: jogos indie até o momento — e mais "centenas" por vir ~ Game Releases

22 de fev. de 2014

ID@Xbox: jogos indie até o momento — e mais "centenas" por vir



Talvez seja verde que o grosso da parcela mais hardcore de jogadores ainda se deslumbre com gráficos ultrarrealistas e produções de vários milhões de dólares. Entretanto, conforme a indústria passa a cada vez mais revisitar o seu passado, passa a ser comum encontrar jogos novos que bem poderiam ter feito parte da lista do Mega Drive ou do Super NES. E o selo ID@Xbox, por exemplo, é uma prova contundente dessa tendência.

Embora a ideia aí não seja exatamente focar no “retrô”, fato é que o título “indie”, ou “independente”, se tornou quase um sinônimo da leveza que ainda consegue colocar um dinossauro sobre um skate, por exemplo. É claro que, entre ume e outra proposta, algo da envergadura de um CARS também pode ser encontrado tentando a sorte com a autopublicação.


Bem, e que tal dar uma conferida nos jogos lançados até o momento? A lista abaixo foi levantada recentemente pela TotalXbox, e traz os projetos que ganharam mais corpo depois do anúncio do selo autopublicável da Microsoft. Não são muitos ainda, é verdade. Entretanto, caso você leve em consideração o que disse o diretor do programa, Chris Charla, ainda há “centenas” por vir muito em breve.

Project CARS

Não se pode dizer que a Slightly Mad não vai direto ao ponto, pelo menos no que diz respeito ao título. Mas, embora diga-se que o simulador poderá rodar em 1080p nativos e a 60 fps (quadros por segundo), a desenvolvedora faz questão de frisar: esse não é o principal ponto.



De acordo com o diretor criativo do game, Andy Tudor, CARS deve se beneficiar do processamento em nuvem para incluir “novos componentes de design” e “funcionalidades inéditas bem legais”.

Divekick

Divekick manda pelo ralo a complexidade de grande parte dos jogos de luta atuais. Em vez de combos, sequências e dúzias de barras e medidores variados, a Iron Galaxy optou por uma simples pancadaria em dois botões, controlada pelo direcional digital.
Mas, é claro, isso não quer dizer que não há alguns truques nas mangas. “Nós estivemos trabalhando com jogos para o Xbox One por algum tempo e, por conta disso, pode apostar que Divekick utilizará todas as vantagens únicas da plataforma”, disse Dave Lang em release de imprensa.

Nuclear Throne

Nuclear Throne traz uma enorme terra devastada com níveis gerados aleatoriamente, juntamente com o convite: saia à cata de itens ou morra tentando. A despeito de alguns perrengues ocorridos entre a Vlambeer e a Microsoft por conta de questões de paridade ao lançamento, parece que, atualmente, a coisa toda segue de forma tranquila.

Cosmic Star Heroine

É só nomear as influências aqui: Chrono Trigger, Phantasy Star, Suikoden e por aí vai. Cosmic Star Heroine, do mesmo criador de Cthulhu Saves the World, é um JRPG com visual de 16 bits. Também é o fruto de uma campanha bem sucedida no Kickstarter, por meio da qual a Zeboyd levantou respeitáveis US$ 132.698.

De acordo com o criador, o jogo protagonizado pela agente Alyssa L’Sale, embora tenha visual saudosista, deve trazer na bagagem diversas mecânicas forjadas por gerações de jogos mais recentes — como a possibilidade de poder salvar o game em qualquer ponto. Ademais, há ainda uma trilha sonora criada pelo compositor de Dust: Na Elysian Tail, Hyperduck.



Roundabout

Eis aqui uma proposta que só poderia mesmo ganhar espaço dentro da ID@Xbox. Com visual setentista, Roundabout traz uma... Limusine que consegue se deslocar apenas girando pelo asfalto — derrubando postes e esmigalhando transeuntes ao longo do percurso escolhido em um mundo aberto. O projeto leva a assinatura de Dan Teasdale, ex-designer da Twisted Pixel e da Harmonix.


Nutjitsu

Nutjitsu é um joguinho com várias sacadas ótimas, sobretudo em sua mistura de estratégia e stealth. Trata-se aqui do mesmo jogo já lançado pela Ninjabee como free-to-play (gratuito para jogar) para o Windows 8, no qual você controla uma curiosa mistura de Conker e Sam Fisher.

A ideia é se esgueirar por vários cenários bidimensionais, evitando inimigos variados e coletando bolotas — o que também dá um quê de Pac-Man à coisa toda. Trata-se de um projeto dos mesmos criadores de Cloning Clyde e World of Keflings.

Worms Battleground

Worms certamente dispensa apresentações. Trata-se aqui da mesma franquia da Team17 que angariou legiões de fãs com suas minhocas beligerantes — dotadas de amplos arsenais e com tendências suicidas. Especula-se que Battleground deva servir como um título à parte da série principal, com lançamento provável para o próximo mês de março.

Super Time Force

Super Time Force parece mesmo ter o indie nos genes. O visual lembra consideravelmente propostas no estilo de Super Meat Boy, embora aqui haja também dinossauros sobre skates e toda uma explicação pseudocientífica sobre forças pouco compreendidas do universo. Reduzindo a um denominador comum, parece haver um shooter 2D tão nonsense quanto desafiador e divertido.

É claro que há ainda um diferencial fundamental na jogabilidade de Super Time Force: como o nome sugere, as coisas aqui tem como foco a passagem do tempo — no que se inclui a possibilidade de rebobinar a fita, a fim de tentar novamente.



Parece comum? Bem, e se nós dissermos que, ao voltar no tempo, você terá que dividir a tela com o seu “eu” anterior... E que novos “eus” são acrescentados a cada nova tentativa — gerando o completo caos pixelizado? Pois é. Há coisas que só o mercado independente faz por você.

Fonte: BJ

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