Talvez seja verde que o grosso da parcela mais hardcore de jogadores ainda se deslumbre com gráficos ultrarrealistas e produções de vários milhões de dólares. Entretanto, conforme a indústria passa a cada vez mais revisitar o seu passado, passa a ser comum encontrar jogos novos que bem poderiam ter feito parte da lista do Mega Drive ou do Super NES. E o selo ID@Xbox, por exemplo, é uma prova contundente dessa tendência.
Embora a ideia aí não seja exatamente focar no “retrô”, fato é que o título “indie”, ou “independente”, se tornou quase um sinônimo da leveza que ainda consegue colocar um dinossauro sobre um skate, por exemplo. É claro que, entre ume e outra proposta, algo da envergadura de um CARS também pode ser encontrado tentando a sorte com a autopublicação.
Project CARS
Não se pode dizer que a Slightly Mad não vai direto ao ponto, pelo menos no que diz respeito ao título. Mas, embora diga-se que o simulador poderá rodar em 1080p nativos e a 60 fps (quadros por segundo), a desenvolvedora faz questão de frisar: esse não é o principal ponto.
Divekick
Divekick manda pelo ralo a complexidade de grande parte dos jogos de luta atuais. Em vez de combos, sequências e dúzias de barras e medidores variados, a Iron Galaxy optou por uma simples pancadaria em dois botões, controlada pelo direcional digital.
Nuclear Throne
Nuclear Throne traz uma enorme terra devastada com níveis gerados aleatoriamente, juntamente com o convite: saia à cata de itens ou morra tentando. A despeito de alguns perrengues ocorridos entre a Vlambeer e a Microsoft por conta de questões de paridade ao lançamento, parece que, atualmente, a coisa toda segue de forma tranquila.
É só nomear as influências aqui: Chrono Trigger, Phantasy Star, Suikoden e por aí vai. Cosmic Star Heroine, do mesmo criador de Cthulhu Saves the World, é um JRPG com visual de 16 bits. Também é o fruto de uma campanha bem sucedida no Kickstarter, por meio da qual a Zeboyd levantou respeitáveis US$ 132.698.
De acordo com o criador, o jogo protagonizado pela agente Alyssa L’Sale, embora tenha visual saudosista, deve trazer na bagagem diversas mecânicas forjadas por gerações de jogos mais recentes — como a possibilidade de poder salvar o game em qualquer ponto. Ademais, há ainda uma trilha sonora criada pelo compositor de Dust: Na Elysian Tail, Hyperduck.
Eis aqui uma proposta que só poderia mesmo ganhar espaço dentro da ID@Xbox. Com visual setentista, Roundabout traz uma... Limusine que consegue se deslocar apenas girando pelo asfalto — derrubando postes e esmigalhando transeuntes ao longo do percurso escolhido em um mundo aberto. O projeto leva a assinatura de Dan Teasdale, ex-designer da Twisted Pixel e da Harmonix.
Nutjitsu
Nutjitsu é um joguinho com várias sacadas ótimas, sobretudo em sua mistura de estratégia e stealth. Trata-se aqui do mesmo jogo já lançado pela Ninjabee como free-to-play (gratuito para jogar) para o Windows 8, no qual você controla uma curiosa mistura de Conker e Sam Fisher.
Worms Battleground
Worms certamente dispensa apresentações. Trata-se aqui da mesma franquia da Team17 que angariou legiões de fãs com suas minhocas beligerantes — dotadas de amplos arsenais e com tendências suicidas. Especula-se que Battleground deva servir como um título à parte da série principal, com lançamento provável para o próximo mês de março.
Super Time Force parece mesmo ter o indie nos genes. O visual lembra consideravelmente propostas no estilo de Super Meat Boy, embora aqui haja também dinossauros sobre skates e toda uma explicação pseudocientífica sobre forças pouco compreendidas do universo. Reduzindo a um denominador comum, parece haver um shooter 2D tão nonsense quanto desafiador e divertido.
É claro que há ainda um diferencial fundamental na jogabilidade de Super Time Force: como o nome sugere, as coisas aqui tem como foco a passagem do tempo — no que se inclui a possibilidade de rebobinar a fita, a fim de tentar novamente.
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