O eBook “The Final Hours of Titanfall” pode ser comprado por R$ 4,62 (clique aqui e saiba mais). O documento eletrônico, escrito por Geoff Keighley, jornalista especializado em games, descreve todo o processo de criação de um dos jogos mais bem-sucedidos lançados durante o primeiro trimestre deste ano. E informações no mínimo curiosas são reveladas por Keighley. De acordo com o escritor, Titanfall poderia ter sido lançado primeiramente para o PS Vita; uma versão para o PS4 teria apenas chances de ser criada.
Um exclusivo para o PS Vita?
Acontece que, antes mesmo de procurar a Electronic Arts e, posteriormente, firmar acordo com a Microsoft, a Respawn Entertainment consultou a Sony. Em 2012, Jon Shiring, programador da até então pouco conhecida desenvolvedora, foi até a companhia japonesa com o objetivo de obter informações acerca do PlayStation 4 e engatar, quiçá, uma parceria.
“Decisões estão sendo tomadas, e precisamos realmente conhecer o próximo PlayStation”, disse Shiring a algum figurão da Sony. Mas, em vez de obter uma resposta positiva quanto ao desenvolvimento de uma versão para o PS4 de Titanfall, o programador foi surpreendido com uma sugestão: “Criem uma versão do jogo para o PS Vita”, teria dito a empresa nipônica.
Por não estar disposta a desenvolver uma versão para portáteis, mas sim para consoles de mesa, a Respawn Entertainment negou a oferta feita pela Sony, encontrou incentivos de financiamento junto à Electronic Arts e, em seguida, logo apresentou seu projeto à Microsoft. “Para que Titanfall se mantivesse vivo, a EA precisava de uma editora first-party. O Xbox estava disposto a investir no projeto e a salvá-lo – o que acabou por se constituir em uma proposta sensata. O Xbox agora tem um dos maiores jogos do ano como um exclusivo às suas plataformas”, pode-se ler no livro de Keighley.
"O protótipo" (vídeo acima)
O apoio da EA a Titanfall foi conquistado às duras custas. Ainda em “The Final Hours of Titanfall”, diversos videos e fotos dos estágios iniciais de desenvolvimento do jogo são listados. Entre eles, destaca-se o vídeo postado logo acima deste parágrafo. Nele, os conceitos posteriormente aperfeiçoados pela Respawn são apresentados: robôs gigantes em campos de batalha disputando espaço com pilotos equipados com propulsores a jato.
“Enquanto a EA dizia que os gráficos do jogo não pareciam tão bonitos quanto o ‘carro-chefe’ da companhia (Battlefield 4), não havia dúvidas de que a demonstração exibia um game rápido, divertido e fluido”, escreve também Keighley, conforme informa o site MP1st. A incorporação de elementos apresentados durante a demo de Titanfall à EA foi devidamente feita pela versão final do FPS (clique aqui e confira nossa análise completa).
Fonte: BJ
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