Sony pretende fechar dois terços de suas lojas nos EUA até o fim de 2014

Reprodução/House of Japan

A Sony anunciou ontem (26) que planeja fechar 20 de suas 31 filiais da Sony Store espalhadas pelos Estados Unidos até o fim de 2014. Aparentemente, a empresa criadora do Playstation está reestruturando sua franquia de varejo através de várias iniciativas de redução de custo. Faz parte disso a venda da divisão de computadores — incluindo a linha Vaio — e uma significativa modificação de seu setor de televisores, como ela já havia informado no início deste mês.
Apenas 11 lojas devem permanecer abertas: cinco na California, três em Nova York, duas na Flórida e uma no Texas. Naturalmente, isso implicaria em uma considerável redução de pessoal, o que significaria cerca de 5 mil demissões ao redor do mundo até o fim do ano fiscal da Sony, que se encerra em março de 2015. Mil desses empregados devem ser dispensados até o final de 2014.

“Enquanto estas mudanças são extremamente difíceis, elas são absolutamente necessárias para que nos posicionemos no melhor lugar possível, visando o crescimento futuro”, disse Mark Fasulo, presidente da Sony Electronics, ontem, no comunicado de imprensa.

“Estou completamente confiante em nossa habilidade para transformar os negócios ao nosso redor, conquistar o futuro que desejamos e continuar construindo, a partir do nosso perfeito comprometimento ao cliente, lealdade através da experiência de entretenimento completa que só a Sony pode oferecer.”
Contudo, o PS4 é um sucesso

Também no início de fevereiro, a Sony revelou o balanço do último trimestre de 2013, apresentando números que comprovavam que o Playstation 4 impulsionou resultados financeiros, se tornando um dos principais responsáveis pelo bom desempenho da empresa nesse período.

A plataforma ajudou no alcance de 4,2 milhões de dólares em vendas líquidas, de novembro — mês em que foi lançado — até o final do ano, valor que representou um aumento de 64% em relação ao mesmo período em 2012. O lucro operacional da empresa também cresceu 300% em relação ao anterior, além do boom nas assinaturas da PSN, que triplicaram com o lançamento do novo console.

Fonte: BJ